Adornos

Por Rita Coruripe
Imagem: brendonaugusto.com.br

Os dedos estão nus.
Anéis repousam em suas
bonitas caixas...
Fica a questão:
O que de fato tem maior valor?
Anéis inertes, ou dedos livres
de um vírus malfeitor?
Nestes dias sombrios,
repletos de medo,
os adornos mais valiosos,
são os que o dinheiro não pode comprar.
É rico quem
com a alma enfeitada está:
de amor, empatia e solidariedade,
são estes adornos que importam de verdade.
A intenção é a prevenção,
vidas estão em jogo,
não interessa se a pessoa é rica
ou se não tem um tostão.
Mas, todos nós já ouvimos
os mais velhos dizerem:
“ficam os dedos... vão-se os anéis”.
Ao menos assim, é que deve ser.
Fique em casa, seja rico,
a nossa maior fortuna...
É “viver”!


Rita Coruripe
De Maceió, Al; Gestora de RH; estudante de Jornalismo e Escritora por paixão e atrevimento.

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