Cinema #O Poço

Por Cheiene
Imagem: Divulgação.
O Poço é, sem dúvida, o longa metragem mais comentado do mês. Alguns odiaram, outros amaram e muitos não entenderam. Já virou meme, jogo virtual e é um dos filmes mais vistos no momento. O Poço, de maneira abstrata, retrata as diferenças políticas e a estrutura socioeconômica; uma batalha voluntária e solitária por equidade social no mundo dos egoístas. É uma metáfora, com toque de terror, sobre o sistema capitalista que fica evidente já nos primeiros minutos do filme com a frase “Existem três tipos de pessoas: as de cima; as de baixo; e, as que caem” proferida pelo companheiro de cela Trimagasi (Zorion Eguileor), um ancião que foi preso pelo homicídio de um pedestre. Aqui, mais uma vez, aparece referência ao capitalismo quando Trimagasi explica que, acidentalmente, jogou a televisão pela janela atingindo um inocente, motivado apenas pela fúria, fruto do seu sentimento de obsolescência frente a um item comercializado por programa de TV. Protagonizado por Goreng (Iván Massagué) um homem que voluntariamente escolhe ir para essa prisão vertical, com o intuito de parar de fumar e leva consigo o livro “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes. O protagonista, juntamente com outro preso, Baharat (Emilio Buale), tenta fazer com que todos os andares, dessa penitenciária vertical, denominada de “O Poço” tenham alimento garantido, uma vez que os andares de cima são os primeiros a se alimentar e a sua experiência de estar no andar 171 foi de extrema escassez de alimento. Sem mais spoiler, fica a dica para quem ainda não assistiu.
Beijinhos!
Professora Cheiene.

Clique para ampliar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Entrevista #1 - Bráulio Bessa